Vivências Anormais #2 – Um eterno sonhador

Boa noite a todos 🙂 .

Pois bem, não tardou o sucesso do texto #1 (eu bem vos tinha avisado 😀 ), e já vos trago mais um texto! Pois é… é mesmo isso. Serão dois por semana para vos manter ocorrentes deste jovem escritor!

Para os que não sabem do que falo, iniciei na passada terça-feira uma rúbrica em que publicarei aqui no blog textos que o Ricardo Sousa publicou originalmente no seu blog, Vivências Anormais, não só pela amizade que temos, mas pelo grande amor que nutrimos à escrita e de como queremos evoluir nesse mundo. Claro que as publicações mais recentes irão apenas estar aqui lá mais para a frente, mas tenho a certeza absoluta de que, depois deste, irão a correr ler todos os outros de uma ponta à outra. 😀

Para relerem então o primeiro, basta carregarem AQUI (ou nos links mais acima – este vai levar-vos à publicação original no blog do Ricardo).

Sem mais demoras, deixo-vos assim com o “novo” texto dele (aqui no blog, claro).

Um eterno sonhador..

 Sabes uma coisa ? Tenho fantasias contigo. Mas não daquela forma sexual nem de forma de dar a entender algo mais. Sonho contigo. Sonho que estamos deitados na cama, e tu pedes-me para te beijar. Eu sendo eu dou-te um beijinho na ponta do nariz, no entanto, abanas a cabeça e dizes logo “Sabes que não é aí que quero meu amor”. Eu sendo eu próprio baixo de novo os lábios e dou um beijinho na bochecha e no pescoço mas voltas a abanar a cabeça e a dizer o mesmo. Nisto olho-te nos olhos e digo “Sabes? Contaram-me que se queremos algo bem feito temos que ser nós próprios a fazer tal”. Nisto pegas-me ao colo, fazes aquele sorriso de tirar o fôlego e começas a fazer-me cócegas. Ai os teus ataques de cócegas. Quem dera a muitos receber! É que de todas as pessoas és o único que conhece os meus pontos fracos. Dá-me para rir, para sorrir e no fim de tudo, no fim do ataque de cócegas e depois de ambos estarmos cansados, não aguento mais e dou por mim a pôr as minhas mãos na tua cara e a dar-te o tal beijo pedido.

Mas depois acordo. A fantasia acabou. Mas sabes do que recordo e o que me faz sorrir ? A forma como me chamaste amor e a alegria que me deu ao saber que serei apenas teu e de mais ninguém.