Bom dia, como estão?
Pois é, hoje tenho um texto “novo” para vocês !, e já que estava na hora de mais 😀 . Mas vá, vamos à devida introdução para os novos leitores para depois se deliciarem…
Pois bem, não tardou o sucesso dos textos anteriores, (eu bem vos tinha avisado 😀 ), e já vos trago mais um texto! Pois é… é mesmo isso. Serão dois por semana 😀 .
Para os que não sabem do que falo, iniciei no final do ano passado uma rúbrica em que publicarei aqui no blog textos que o Ricardo Sousa publicou originalmente no seu blog, Vivências Anormais, não só pela amizade que temos, mas pelo grande amor que nutrimos à escrita e de como queremos evoluir nesse mundo. Claro que as publicações mais recentes irão apenas estar aqui lá mais para a frente, mas tenho a certeza absoluta de que, depois deste, irão a correr ler todos os outros de uma ponta à outra. 😀
Para relerem então os primeiros textos, basta carregarem AQUI (ou nos links mais acima – este vai levar-vos às publicações originais no blog do Ricardo).
Sem mais demoras, deixo-vos assim com o “novo” texto:
Hoje quero experimentar algo diferente. Hoje o meu post é algo pessoal mas de outro ponto de vista. Do ponto de vista de quem me ama… Espero que gostem.
Como é que posso dizer isto? Ele…Ele…Ele sempre me pareceu estar bem e isso não tinha nada a ver com a aparência dele. Ele sempre pôs três colheres de açúcar no café porque detestava o sabor amargo que o café tinha. E o cheiro dele? Ah, o cheiro sempre fora intoxicante. Acho que era a alfazema porque a dada altura lembro-me que ele disse que a alfazema deixava as pessoas mais bem-dispostos. E outra característica dele era o seu sorriso. Aquele sorriso que iluminava uma sala.
Ele ria-se tanto nos filmes de comédia que por vezes lágrimas escorriam pela cara e, chorava imenso nos filmes mais tristes mesmo depois dos créditos passarem. E, só por causa disso, nunca entendi como alguém que passava o tempo a sorrir, que tinha como paixão dançar, ler e escrever podia odiar-se tanto, no entanto, ele conseguia.
A única pessoa que eu alguma vez ouvi dizer algo mal dele era ele próprio. Juro-vos que tentei mostrar-lhe aquilo que eu via: uma pessoa amada, linda, capaz de tudo e super intimidante, mas mais que uma vez falhei. Essa conversa acabava sempre com um rio de insultos e palavras mal ditas.
Por isso que fiz eu? Bem, a única coisa que podia. Segurei-lhe a mão, beijei-lhe na bochecha e disse “Amo-te”. Temos que fazer isso com as pessoas que amamos certo? Deixá-los lutar as próprias batalhas, mesmo se isso significa que ficamos com a sensação que somos inúteis e isso nos parta o coração.