Quando disse que te amava, não te queria tirar a vida.
Quando disse que te amava, não queria que deixasses de viver por mim!
Quando disse que te amava, o que eu queria dizer, era que queria passar o resto da minha vida contigo. Que queria, ao amar-te, saber que tinha a tua confiança, para ter a minha vida. Que te amava, para tu teres a tua vida. Para me deixares sair comigo mesmo, ou com aqueles meus amigos e amigas dos tempos da faculdade, sem ter de te dar justificações como que extras.
Quando disse que te amava, disse-te que nunca me poderias pedir para me afastar daqueles que me são mais queridos. Daqueles que são as minhas pessoas. Que me acompanharam, muitas das vezes até, quando tu não o eras capaz, ou não estiveste por perto.
Eu amo-te! Mas quando o disse, era para saberes que todos os dias seriam uma aventura. Que iríamos criar uma rotina, para depois a substituir por outra ainda melhor. Quando confessei que te amava, era para partilhar a minha vida contigo, não que a minha vida se tornasse tua ou a tua minha. Que íamos os dois ter os nossos espaços, mas juntos!
Acho que já percebeste, não já? Que quando te disse… que quando disse que te amava, era por querer dar amor, não para o tirar da tua vida. Por isso, depois disto, posso perguntar-te? Se aceitas amar-me assim? Num amor que só quer dar-te tudo?
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