Bem voltei! Aqui estou eu para alegrar novamente o vosso dia e, já que estamos a falar de alegrar o dia, vamos falar deste tempo miserável que parece não ter fim vamos? Nope…. Esqueçam isso e vamos é ao que interessa.
Hoje em vez de falar do amorzinho e da alegria e blá blá, quero falar sobre algo que todos sabem que defendo: a igualdade de direitos. Sim, pode não parecer mas sou e sempre serei defensor dos direitos humanos e dos direitos à igualdade! Quer estes direitos sejam direcionados às ideias baseadas da heteronormatividade, os ideais da comunidade LGBT+, o poderosíssimo feminismo, o excelente “stand up to the white man” das comunidades negras, e muitos mais. Posso não participar sempre nas marchas (aliás este ano nem consegui!) mas enjoa-me que ainda haja pessoas com uma mentalidade tão, mas tão retrógrada, que nem consigo exprimir o que realmente sinto.
Digo isto porque ainda esta semana, em conversa de café, vá, depois de tomar uns copos com uns colegas de trabalho, conversa puxa conversa, assunto puxa assunto, e deparei-me a falar com alguém totalmente casmurro ao ponto de acreditar que o nosso mundo seria muito melhor na atualidade se as coisas fossem exatamente como na altura do Hitler e, Deus perdoai-me, referiu que aquilo que o Ryan Murphy conseguiu fazer na última temporada de American Horror Story, é algo que devíamos celebrar e por em ação.
Quem não seguiu a última temporada não sabe, mas resumidamente, trata-se da sociedade na atualidade e os medos permanentes em torno das eleições americanas e afins. Eu tiro o meu chapéu ao Ryan Murphy, por quem tenho uma admiração enorme, e digo isto do coração mesmo: a série em si é exatamente o meu estilo e tem tudo a ver comigo. No entanto, não sei se consigo aceitar que alguém ache que a exterminação e o ódio tenham que tomar partido da nossa vida. Sim, temos medos. Temos receios. Mas a vida é feita disso mesmo! Se não os tivéssemos, como raio poderíamos tentar atingir o ponto a seguir e tentar extingui-los? Fomos ensinados desde muito novos que a nossa sobrevivência depende somente de nós próprios.
E bem, vocês conhecem-me, não sou pessoa de ficar calado e claro que toda a conversa gerou uma discussão acesa em que por mais que eu quisesse, a pessoa não aceitava a minha opinião. Os exemplos dados, ainda recentes, foram totalmente postos de lado. A criancice em não ouvir sequer ou tentar não ouvir, entrou em vigor. E, o simples facto de não aceitar o meu estilo de vida, acabou por fazer como eu fosse visto como o mau da fita. Meus leitores, não sou pacato. Não alguém que leve as coisas de ânimo leve e, muito menos quando sou atacado na integra, mas, sendo a “melhor pessoa”, sei quando dar a luta por terminado e sem efeito.
Isto foi um pequeno desabafo e sei que vocês entendem, quando amamos algo e sentimos a necessidade de o defender com garra e dentes, é exatamente isso o que nós fazemos!
Hoje foi um pouco maior que o habitual e espero não assustar ninguém!