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Estou neste momento a olhar para o relógio no canto inferior direito do computador, e quase que a entrar em pânico. A sério que já estamos em agosto? Que estamos a meros quatro (cinco) meses do final do ano?

Ui! Que isto passa rápido. Credo. Ainda há dias voltei a Leiria para umas férias com a família e amigos locais, e daqui a nada já estou a conduzir para o norte, a preparar um estágio. Um que será, sem dúvida, desafiante. Aprendizagens, contudo, que quero partilhar com vocês.

Como não tenho um dom para futurologia nem uma bola de cristal, vou então com esta publicação a algo concreto. E vou falar-vos no parágrafo que se segue sobre o blog.

Sempre souberem a paixão que tinha pelo meu blog, e de como nunca tinha tempo para ele. Entretanto, com a ajuda de textos antigos meus, tenho conseguido publicar com regularidade. E, o facto de ter novas experiências na minha vida independente, ajudar à festa, o crescimento tem sido imenso. Prova disso, é o crescimento que obtive desde junho – o mês da mudança -, e este de que passou. Enquanto que no mês anterior a barreira das 250 visualizações tinha ficado por ultrapassar por 30, este mês foi diferente. É verdade. Caminhamos para 300 visualizações diárias, e isso tudo graças a vocês. E porquê? Porque por mais que por vezes possam não gostar de um determinado texto ou tema, ajudam-me a crescer. Porque volta, acreditam e apostam! E isto faz-me feliz. Mas sou-vos muito sincero: sou porque me leva a acreditar que qualquer jovem escritor ou aspirante, consiga ter o apoio do público português ou de falantes de português.

O panorama cultural português, especialmente o literário, é penoso de se assistir. As crianças e adolescentes mal leiam ou, quando o fazem, acaba por ser por obrigação. Sem gosto e, consequentemente, com uma enorme probabilidade de não voltarem a tocar num livro. A azáfama dos meus dias, quer entre estudo, voluntariado em dois locais, mais escrita, trabalhos diários e domésticos e viagens, acaba por me roubar tempo. Tenho ficado como que preguiçoso na leitura. Mas tenho tentando ao máximo dar tudo para ler e acabar de ler os livros que tenho na minha pilha crescente. Com isto, trago-vos o que achei de dois livros que li no passado mês:

2411565Os Pilares da Terra, Volume I – Ken Follett

Uma história apaixonante com personagens carregadas de alma.
É fascinante a forma como a escrita parece uma dança ritmada com as personagens e suas diferenças. A escrita do autor torna-se realmente fascinante, revelando um trabalho de captação não só de épocas históricas, mas também de hábitos culturais.

As personagens são riquíssimas em personalidade e vontade própria, revelando-se dos livros mais bem escritos em terceira-pessoa pela maneira habilidosa com que Ken Folett o faz! Especialmente com as personagens mais rancorosas e odiáveis.
Mal posso esperar por ler o 2º Volume.

Emoções Quentes (Nikki Heat #2) – Richard Castle

Não consigo perceber como demorei três anos até voltar a esta saga. Não compreendo como as minhas saudades de Castle, me afastaram de um livro que é barrado, a cada página, com a essência do que foi uma das minhas séries de televisão favorita.27827476

A história, como sempre, é digna de Castle (e do escritor fantasma da ABC que escreve o livro em seu nome). As personagens remetem-nos constantemente para o que tínhamos na série de televisão, com a diferença da protagonista ser mais sexual.
Na série, quando explicaram o surgimento do livro, já se o sabia. Todavia, torna-se divertido quando chegamos à ultima linha da história.

Em relação à história em si – visto as personagens serem divertidas, bem descritas e com uma fidelidade ao meio policial fantástica -, esta tem contorno divertidos e é caso para dizer que as vítimas estavam à hora errada, no sítio errada. A história é surpreendente, com contornos interessantes e divertidos. No entanto, tenho de confessar que há muitas passagens em que fico a pensar: “que raio?”. Tal deve-se aos problemas que já estavam no primeiro livro. Ou seja, parece que faltam partes, ou que as piadas simplesmente não têm qualquer cabimento. Tal deve-se também por os meios culturais de onde a obra é escrita e lida, que transforma isso. Todavia, há demasiados momentos em que se torna fácil nos perdermos por meio das frases.

Em suma, e como não gosto de influenciar a leitura de ninguém por meio de uma crítica, concluo que é um livro bom de verão, pelo seu teor leve, mas com a dose certa de policial. Não é propriamente um nórdico, mas chega lá. Ou quase…

 

Agora, estou a começar a ler O Pacto (publicado pela ASA). Já leram? Sendo em primeira pessoa, e face à raridade que tem sido em ler livros assim – a não ser os meus -, confesso que estou a gostar. Levou-me até, inclusive, a ter ideias para o que ando a escrever. Todavia, nesta fase do campeonato, são mais perguntas do que respostas. Mas a piada está nisso mesmo, não é?

Bem, vou mas é agarrá-lo mais um bocadinho para ver se o acabo a bom tempo. E vocês, que andam a ler? Sintam-se livres para comentar e/ou partilhar!

Beijinhos e abraços,

Diogo

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