Amo tecnologia. Uma palavra forte para começar a publicação, mas não poderia ficar indiferente. Gosto tanto dos avanços feitos nos últimos tempos, especialmente quando aliamos à ciência, que tinha de ter um espaço assim no blog. Até tinha pensado em ser um só post, mas como tive ideias para mais, decidi esmiuçar o conteúdo.
Muitos podem não compreender como é que este tema se encaixa na questão da escrita, mas eu passo já a explicar…
Para os que leram os meus livros, devem ter percebido que fujo à regra quanto aos telemóveis das personagens, em que nos bestsellers praticamente veremos referências a iPhones a torto e a direito. Não obstante isso, ainda temos o facto de que a tecnologia está tão presente nas nossas vidas, que ignorá-la é atrasarmos a nossa envolvência com o futuro. Tal como o Stephen Hawking refletiu no seu livro. Nesta era da comunicação e do imediato, temos ainda a questão de como a tecnologia nos pode dar ideias para enredos mais futuristas ou de relações entre personagens. Mas posta esta lenga-lenga de lado, vou passar ao tema deste sábado:
Como podemos controlar o tempo que passamos ao telemóvel?
A saúde digital tem vindo a ganhar destaque nas nossas vidas desde o ano passado. Não foi com surpresa que vimos empresas como o Google e Facebook introduzirem mecanismos que nos ajudem a ser mais saudáveis. Desta forma, o Facebook deu aos utilizadores a capacidade de analisarem quanto tempo passam nas suas aplicações: Facebook e Instagram. Já a Google foi mais longe, ao meter também no Youtube, mas naquele que é o sistema operativo mais popular: o Android. A Apple também tem tido esse cuidado nos seus terminais, mas uma vez que nem todas as fabricantes adotam estas medidas, quis dar-vos conta de uma aplicação que descobri e que faz isso por vocês.
Chama-se ActionDash e está disponível para Android. Como podem ver nas imagens, podem não só ver o tempo total que passam no smartphone, como as aplicações responsáveis por isso. Ajuda-vos também a ver quantas notificações receberam, a aplicação em que mais estão “viciados” e as vezes em que desbloquearam o telemóvel. Tudo visto ou diariamente, ou semanal. Outra das coisas mais giras é o facto de, no final de cada dia, receberem uma notificação que dá conta se aumentaram o tempo, ou reduziram, face ao dia anterior.

Numa altura em que o smartphone é cada vez mais ferramenta de contacto, lazer e trabalho, estas aplicações dão-nos uma ajuda que nos permite relativizar muita coisa. Eu sou um admitido viciado, muito por conta da fotografia aliada ao Instagram. O mesmo com as SMS, já que não dependo da internet – como já refleti com vocês – para falar com as pessoas mais chegadas. Desta forma, esta aplicação ajuda-me a perceber até que ponto aproveito a vida diante dos meus olhos, ao invés daquela que se passa no aparelho que tenho em mãos. Quando juntamos estes dados a outros, como aplicações de exercício físico, podemos ainda ficar mais motivados em espairecer a mente.
Um exemplo que junta isto é o Lifelog, da Sony. Confesso que já não a uso porque arranjei uma pulseira inteligente que não era da marca – irei falar-vos disto na próxima publicação-, mas podem ter nela não só os vossos usos diários, como quanto caminharam, correram, pesam, calorias queimadas, transporte, leitura, vídeo, bicicleta, e etc. Tudo numa interface mesmo linda e apaixonante.
Diariamente luto para depender menos do smartphone e privilegiar a vida. Nem sempre é fácil, e muitas vezes falho. E o engraçado é que recorro à ajuda da tecnologia que tenho em mãos para isso, mas tem até resultado. Dá consciência, e isso muitas das vezes é meio caminho andado.
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