Estamos no terceiro dia desta aventura. Estamos quase a abandonar Santiago para nos instalar em Vigo, cidade que vamos explorar por um dia e meio. Os cintos já estão postos, pelo que vamos prego-a-fundo. Vamos até à Ilha da Tocha, na Corunha.

Segunda-feira, 4 de março – 11h

Começámos pela Ilha da Tocha, onde visitámos um museu dos sabonetes mais famosos do mundo. Pelo caminho, estava uma bela igreja forrada a conchas que brilhavam pelos raios de sol que começavam a espreitar. O mar ajudava na vista, ladeando a ilha por meio da sua ondulação calma, contrastando com o dia ventoso passado.

Foi deslumbrante ver as plataformas de criação de mexilhão, o que condiz com a restauração praticamente toda voltada para o marisco. Porém, numa altura em que já estávamos enjoados de batatas fritas, e pela falta de arroz, o almoço acabou por ser em Combarro, tendo à nossa disposição pizzas.

Após o almoço foi tempo de vaguear pelos arredores do Porto da cidade, com a história da cidade a tocar para o sobrenatural: as bruxas.

Após o passeio por estas ruas estreitas e alegres, quer em cores, quer em população, em que corria o risco de acabar com o rolo da máquina, voltámos para Santiago de forma a ter um último vislumbre da cidade. Um que fosse de dia e SEM chuva.

Assim terminou o dia, na cidade que nos acolheu ao chegar, e num jantar alegre em que era impossível não recordar aquele que foi, por completo, um excelente dia de descoberta e, sobretudo, bom tempo.

Terça-feira, 5 de março – 12h30

Por esta hora, já tínhamos chegado a Vigo, mas antes dessa viagem de uma hora, fomos descobrir um edifício que nos intrigava. Vejam, estamos habituados à arquitetura como retilínea. Mas e se vos falasse de um edifício que é, na verdade, um monte?

É a Cidade Cultural e tem bibliotecas, salas de empreendedorismo, salas para conferências, um belo jardim literário, e uma vista deslumbrante para Santiago. Adoraria voltar a este sítio daqui a uns anos, ver o crescimento da sua vegetação e movimento. Já um outro movimento que vimos foi o de Vigo. Esta grande cidade conquistou rapidamente o meu coração pela sua arquitetura e movimento. Fiquei muito deslumbrando, e só tive pena de a chuva nos ter estrago os planos para a explorar em condições.

Sem dúvida que a ajuda dos hoteleiros foi fundamental para trilhar os trajetos a seguirmos e nos ajudar a conhecer a cidade. Como viram, a chuva realmente apareceu. E aconteceu mesmo eu ter de navegar nela com o meu irmão até ao carro. Perdemos o chapéu-de-chuva e para além de todos encharcados, ganhámos sem dúvida pela aventura que foi enfrentar as rajadas de vento. Deixou-nos exaustos, mas só nos permitiu ter um sono como nunca…

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