Sempre adorei este segmento do blog, mesmo que a periodicidade da publicação não seja das melhores. Mas também sei que quando a faço, que seja com elementos que o justifiquem. Desta forma, naquela que é a primeira publicação do ano da rubrica, vou falar-vos da Glood, no Porto, de um fantástico brunch que eu e o R desfrutamos no Toasty.pt, em Leiria e de uma Casa Escondida, no Porto. Curiosos?
Estamos no Porto, num passeio habitual pelas ruas iluminadas por este sol “quase de verão”. Passamos pela Igreja do Carmo e das Carmelitas e algo chama a atenção ao meu grupo. Trata-se de um placar informativo que dá conta de uma Casa Secreta que agora abriu ao público. Ficamos com a pulga atrás da orelha, e rapidamente nos interrogámos o que esconde aquela casa despercebida. Pagámos a entrada, 2,50€, e somos rapidamente transportados para um corredor estreito e suas escadas de acesso. A verdade, é que uma vez que antigamente não se poderia, por ordem do Vaticano, ter duas igrejas juntas, aquela casa nasceu para abrigar, nos tempos mais modernos, a família do sacristão. Antes disso serviu para artistas ou trabalhadores da Igreja, assim como para reuniões secretas aquando das Invasões Francesas.

Esta casa, que concorre com as mais estreitas do mundo, nasceu para impressionar, e fazer os turistas e locais abrirem os olhos para algo que sempre ali esteve, à vista de todos, porém escondido por dois corpos de pedra que impressionam pelos seus azulejos e detalhes. Já o nível de conservação da mesma é extraordinário, o que possibilita a abertura desta casa ao público ao fim de 250 anos. Confesso que me fez recordar o Harry Potter, e sendo que a autora se inspirou na cidade e vida portuguesa, temos uma grande possibilidade de ser verdade…
Sem dúvida um local histórico digno de visita, em que nos faz pensar o como seria uma família lá viver, juntamente com os seus inúmeros filhos. Algo ainda interessante é a cozinha, que fica no último andar. Por esta altura, perguntei-me o porquê daquilo, mas a resposta é bastante simples e pensada: se houvesse um incêndio, a estrutura da casa não ficaria comprometida, nem o sair dela caso essa desgraçada se desse.
Para além da visita à casa, ainda passámos pela belíssima Igreja do Carmo, assim como do local onde se encontram as catacumbas, onde é possível visualizar a Coleção de Pratas da Ordem do Carmo.
Estou agora em Leiria, com o R. Estamos ansiosos para o concerto do Hans Zimmer e, para sossegar a nossa alma, nada melhor que umas belas panquecas. Tinha conhecido o Toasty por meio do J, pelo que agora foi a vez de lá ir e provar algo ainda mais diferente… Para os que não conhecem, o Toasty fica em Leiria, perto da Fonte das Três Bicas. Para além de oferecer na sua carta aquilo que lhe dá nome: tostas (incluindo de chocolates), também tem iogurte com granola ou fruta, panquecas (ou mini-panquecas) assim como todo o tipo de coberturas que se espera nos dias de hoje.
Confesso que fiquei surpreendido por este brunch. Com um custo de 5,90€, tivemos direito a uma tosta – poderíamos escolher uma cujo valor não ultrapassasse os 3,20€ -, um iogurte com granola e uma fruta à escolha (banana ou morango), e quatro mini panquecas, com a possibilidade de escolher 2 toppings. A acompanhar tínhamos direito a um sumo de laranja natural. Este brunch, possível de comprar ate às 17h30, revelou-se uma autêntica delícia e ótima escolha para dividir a dois. Eles têm ainda outro menu, mais carto 2€, se a memória não me falha. Sendo no centro histórico de Leiria, o Toasty é um local ideal de paragem, especialmente para os amantes de panquecas. Os preços parecem-me acessíveis para o concorrência existente na zona, pelo que deixo-vos aqui este meu conselho…
Para terminar esta publicação, nada como falar de mais comida. Desta vez estou no Porto, junto à paragem de metro de Carolina Michaelis. É aí, após de descer a escadaria que dá para a cidade, que se encontra a Glood. E meus amigos, se amam tudo o que seja chocolates, então este é o local ideal. E porquê? Porque só vende produtos importados e impossíveis de encontrar pelos hipermercados habituais. São diversas as prateleiras recheadas de M&M´s de Chocolate Negro, Menta, ou até de caixas metálicas de KitKat ou edições nunca vistas de Oreo.
Em geral os preços vão de acordo ao que é comercializado por outras superfícies, pelo que a relação entre qualidade/preço/variedade me parece “adequada” ao produto vendido, admitindo ainda mais que é importado, como visível nas etiquetas.
Esta loja, que tem outras espalhadas pelo país, como em Coimbra e Lisboa, é um autêntico paraíso, onde também podemos encontrar cereais ou comidas e ingredientes típicos de outros países. Sem dúvida um local a visitar, nem que seja para conhecer a oferta. Quem sabe não se encontra lá uma boa prenda para um amigo ou familiar?