Tem acontecido tanta coisa ultimamente no mundo da tecnologia, que não resisti em trazer-vos uma publicação em falar de alguns dos assuntos que mais me têm interessado. Não sou nenhum pro, mas estou muito animado para vos deixar algumas coisas que podem ser úteis a ler para se inteirarem melhor de alguns dos assuntos que irei falar. Preparados? Até dizia “rola a intro”, mas tudo o que tenho é uma imagem…

1 – O que se passa com a Huawei?
Atendendo a quem em abril troquei a Sony pela gama P20 (e ao fim de 10 anos), tenho-me deslumbrando em saber alguns factos sobre esta marca que tanto investe em R&D. Mas, no meio de todo este sucesso, a polémica também reina. Em especial quando o assunto diz respeito à privacidade. Foi com estes rumores – nunca confirmados – que o presidente dos EUA acabou por colocar a Huawei numa lista negra. Uma vez que o Android é uma marca da Google (e da Alphabet), licenciado em território americano, a Huawei viu o seu acesso condicionado a esta versão do sistema. Claro que os telemóveis iriam continuar a receber atualizações de segurança. O problema estava em grandes atualizações (Android Q), uma vez que o período para a resolução destes litígios acaba em agosto. Claro que as pessoas e comunicação social gosta de “panicar”, e partiu-se logo com a ideia que os smartphones da empresa chinesa iram deixar de ter qualquer sistema operativo ou um da Google. Isto nunca esteve em causa, como foi sendo explicado no decorrer dos dias/semanas. Agora a história está já diferente, uma vez que certas “sanções” na guerra comercial EUA e China atenuaram, mas verdade seja dita, ainda ninguém sabe propriamente o que esta troca de alguma da tecnologia americana significa para a possibilidade da marca em usar o SO… Outro dos desenvolvimentos desta semana é que o Congresso americano está a tentar manter a Huawei nesta “lista-negra”, o que acaba por deixar a situação num impasse gigantesco. O que é certo é que agosto está a chegar, e tenho a certeza de que no dia 9, para além de ficarmos a conhecer a EMUI 10, baseada no Android Q, a empresa irá revelar se tem, ou não, um sistema operativo próprio e que funcione em alternativa ao que é o mais popular no mundo: o Android.
2 – Descobri o pixel shifting

Foi no dia 16 que a Sony apresentou mais uma bomba fotográfica, a Alpha 7R IV com uma resolução de 61 megapixeis efetivos – a maior resolução numa câmara full-frame. Não vos vou falar da câmara, mas sim de como mesmo tendo um sensor fixo, a câmara consegue captar imagens até 240 megapixeis. What? Como é possível? Pois bem, foi aqui que descobri o pixel shifting. Esta técnica diz respeito ao movimento de pixeis de determinada cor que se deslocam no sensor num conjunto de direções. Isto leva a que a câmara tire 16 fotografias para depois as juntar, ou colar, nesta mega resolução cujo tamanho em MBs deve ser estrondoso.
3 – A Mi Band 4
Já vos falei da Mi Band 3 e de como é viver com ela, mas este ano saiu a quarta versão e claro que tinha de falar dela e de a experimentar. Em diferenças práticas, esta tem um novo sensor de batimentos cardíacos e 6 eixos para melhor deteção de movimento, conseguindo agora detetar natação. Tem um ecrã maior, OLED e a cores. Para além disso consegue ainda ser usada como controlo remoto para multimédia e volume, algo de muito valor.

Já mandei vir a minha, estando neste momento a voar da Ásia até cá. Isto leva-me a outro ponto importante de mencionar para se estiveres interessado em a adquirir. Existem duas versões da pulseira: a doméstica/chinesa e a global/internacional. Ambas são iguais em tudo, com exceção da chinesa ter um microfone para ser usado com uma assistente pessoal chinesa e um leitor NFC, que só funciona para pagamentos na China. Ou seja, duas “funcionalidades” que não teriam qualquer uso num mercado europeu ou americano. Todavia, a diferença mais perceptível está na capacidade e, consequentemente, duração da bateria. Enquanto que a versão internacional/global tem uma bateria com 135mAh para uma utilização de 20 dias, a versão chinesa/doméstica/com NFC, só tem 125mAh, correspondendo a 15 dias de utilização. Fora estas questões, quando ela chegar, saberão!
4 – Um holograma que fala múltiplas línguas
Título longo, para algo maravilhoso. Foi ontem que a Microsoft, numa conferência sua a respeito da Inteligência Artificial, mostrou o que os seus óculos de “hologramas” de segunda geração conseguem fazer. O resultado? Pois bem, uma representação gráfica da oradora, em tempo real, e a falar numa língua que não conhece: o japonês. Isto tudo com tradução em direto por meio de legendas e com a voz idêntica aos seus traços pessoais. O vídeo que vos deixo abaixo é abismal, e leva-me a pensar em como estamos perto de filmes como o recente Ready Player-One. Uma vez que a Microsoft e Sony assinaram uma parceria para explorar a tecnologia que torna isto possível, e a Sony, com o PlayStation VR tem a plataforma de Realidade Virtual mais popular e acessível do mercado, leva-me a sonhar em jogos e novas disposições interacionais diferentes. Algo que, muito provavelmente, mudará a face da socialização em 10 anos.
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