Sei que o verão começou há já meses, mas para mim agosto foi sempre o mês em que punha a leitura em dia. Onde olho para a minha estante, ou Kobo, e penso quais os livros a levar para o Algarve. A escolha podia ser difícil, mas uma vez que os 24 livros que li este ano remeteram mais para o romance, o jovem-adulto e o drama, decidi descansar a cabeça e apostar em géneros opostos – ou quase opostos.
As Crónicas de Narnia

Bem sei que esta coleção é composta por sete volumes, mas sendo tão pequenos, não poderia deixar de recomendar-vos o mundo de C.S. Lewis. Com planos para séries e filmes deste universo na Netflix, chegou a altura certa para reler este clássico. A nova edição da Presença ajuda ainda mais a tomar a decisão.
Os Humanos

Este livro, de Matt Heig é, na verdade, a minha leitura atual. Uma que conta a história de um ser extraterrestre que veio para a Terra numa missão e que acaba por se apaixonar pela raça humana (pelo menos é o que diz a sinopse).
Escrito na Água

Com todo o marketing feito pela editora TopSeller (que faz agora parte do grupo Pinguim, quê?), decidi que estava na altura de pegar neste livro comprado na Feira do Livro do ano passado. Uma vez que não gostei muito do primeiro thriller “da Paula”, sempre fui adiando a leitura. Mas pronto, está escrito na fotografia que é leitura deste ano e assim será!
A Assistente Virtual

Prometendo ser um thriller de temática futurista, este livro de S.K. Tremayne tem sido uma curiosidade muito grande desde que o adquiri na Feira do Livro do ano passado, também em Lisboa.
Publicado em 2019, a história promete deixar os leitores com o cabelo em pé com a assistente virtual Electra. Curiosos? Eu também.
O Anjo da Morte
(inserir imagem de um Anjo da Morte)
Sendo amante dos polícias de M.J. Arlidge, quando soube deste novo volume o ano passado sabia que o teria de ler rapidamente. Este rapidamente acabou por vir tardiamente, mas como mais vale tarde que nunca, comprometi-me a ler o livro este verão. É o sexto da série Helen Grace.
Olá futuro. Como ser humano na era dos algoritmos
Tendo abandonado a leitura de livros técnicos com a conclusão do meu mestrado, um dos livros adquirido este ano (ou o ano passado), foi este de Hannah Fry. Sendo uma das especialistas do Reino Unido, a autora apresenta-nos diversos dilemas e reflexões da forma como os algoritmos controlam as nossas vidas. Como este assunto pode parecer só “para alguns”, deixo-vos com um bocadinho da sinopse:
Se quisesse comprar um carro sem condutor e tivesse de escolher entre um programado para salvar o máximo de vidas possível e outro cuja prioridade fosse salvar a dos próprios passageiros qual escolheria?
E se fosse acusado de um crime, quem preferiria que decidisse a sua sentença – um algoritmo matematicamente consistente mas incapaz de empatia ou um juiz humano com compaixão mas também com maior probabilidade de erro e preconceito?
Estaria disposto tornar público todo o historial clínico da sua família se lhe dissessem que isso ajudaria na investigação da cura para o cancro?
Estes são apenas alguns dos dilemas com que podemos estar prestes a confrontar-nos, à medida que nos aproximamos da era do algoritmo, em que o poder das máquinas ameaça ser supremo.
Hoje, agora, neste momento, já são linhas de código que nos dizem o que ver, onde ir, com quem marcar encontros amorosos, até quem mandar para a cadeia. Confiamos nos algoritmos para tomar importantes decisões – na segurança, na justiça, na saúde, nos transportes, na finança.
Olá Futuro: Como Ser Humano na Era dos Algoritmos leva-nos numa viagem pelo bom, o mau e o potencialmente desastroso dos algoritmos que nos rodeiam todos os dias.
Como evitar um desastre climático

Talvez dos livros mais atuais lançados este ano e escrito pelo famoso filantropo Bill Gates, este livro dá-nos diversas soluções pensadas pelo autor para resolver alguns dos problemas mais alarmantes do planeta.
Um de nós é o próximo

Sequela de Um de Nós Mente, o livro que ganhará série este ano, a nova história da Karen ganha vida ao dar continuidade com base nas fofocas de escola e que podem destruir as vidas sociais dos protagonistas da história.
Dois Guardam um Segredo

Também da mesma autora, e sendo uma história independente da sua série de estreia, a história leva-nos para mais um crime em ambiente estudantil. A sério, esta autora deve ter tido uma experiência mesmo traumática, não?
Quais as leituras para o vosso verão?
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