Podem não acreditar, mas tenho esta publicação nos rascunhos desde 2019. Três anos passados, achei que faria todo o sentido escrevê-la, nesta comemoração dos meus 27 anos. Apesar de os ter feito no sábado, dia 12, decidi usar uma lista que a Rádio Comercial partilhou em 2021 e refletir nela. A lista dá sete “coisas” a fazer antes dos 30, sendo elas:
- Viver sozinho;
- Fazer uma viagem sozinho;
- Tentar ter uma relação mais próxima dos pais;
- Dar um jantar para adultos;
- Pedir um aumento no trabalho;
- Praticar meditação;
- Aprender uma coisa nova.
Viver sozinho, dar jantar para adultos e aprender coisas novas é todo um reportório de experiências que iniciei quando vim para o Porto. Acresce ainda o ter agora uma casa própria e que me leva a outras obrigações e formas de lidar com as responsabilidades. É assustador, dá-me saudades do tempo de adolescência, mas faz parte do crescer. Partilho ainda como estou, há mais de 100 dias, a aprender francês pela aplicação Duolingo. Têm sido minutos fantásticos do meu dia e que me tornam fanáticos no objetivo de não perder um dia de lição.
Não posso dizer que já pedi um aumento no trabalho, mas atendendo a que lutei muitas vezes e em alguns anos por melhores condições para as minhas publicações literárias, sinto que completei de alguma forma este campo.
Fico com três pontos por validar. O ser mais próximo aos meus pais tenho cultivado desde que me tornei mais independentemente e dou valor a outras coisas. Tenho também muitas saudades deles e da minha vida em Leiria, pelo que talvez fosse boa ideia começar a meditar. Nunca o experimentei, mas pela facilidade de o fazer com as novas tecnologias, tenho de deixar de ser preguiçoso e meter mãos à obra… Ou à cabeça.
Agora… Fazer uma viagem sozinho. Nunca o pensei fazer, mas julgo que não me assustaria. Sendo que já fui ao cinema e já me levei a jantar sozinho, uma viagem a solo permite uma grande introspecção. Tal e qual como a que estou a fazer agora e que procura também meter-vos a pensar. A questionar as vossas próprias listas, sonhos e objetivos.
A lista, claramente, não é grande, mas torna-se fascinante na forma de vermos e compreendermos o nosso processo de crescimento e desenvolvimento.
Diogo Simões 