Quando o Miguel conhece o André, a sua ideia de felicidade é baseada no que vê nas suas redes sociais. Mas será que o que se vê online corresponde à realidade?
A rotina do Miguel poderia ser a de um qualquer outro adolescente. Chegar a casa, abrir o computador, desbloquear o telemóvel e conectar-se às redes sociais. Os”gostos” poderiam crescer e as interações transcender o desejo de qualquer um, mas não para o Miguel. Não para alguém que se refugia da sua realidade numa obsessão pela vida perfeita de um seu colega de turma, o André.
O que Miguel não sabe é que, na vida do André, os “gostos” não correspondem inteiramente à sua realidade, e de que, na sua vida, há mais”dislikes” do que seria de esperar para um jovem da sua idade.
Quando as personagens voltam a interagir num mundo pós-pandemia, onde o que tanto procuraram recalcar e esconder ressurge, o Miguel não só cai de paraquedas na vida do André, como se vê diante dos seus próprios medos… onde a morte e solidão podem surgir.