Quanto tempo demoras a escrever um livro?

É uma bela pergunta, mas isso depende. Por exemplo, com O Bater do Coração comecei em Março de 2012 e acabei em Novembro do mesmo ano, se não estou em erro. Depois disso ainda houve alguns meses de revisão mas a “base”, se assim lhe poderei chamar, demorei então os 7/9 meses. Com Uivares foi diferente pela pesquisa envolvida e por aquilo que queria fazer. Comecei a 1 de Janeiro de 2013 e acabei dia 1 de Agosto de 2014. Como vês, demorei muito mais tempo, mas também parte disso deve-se a ter também tempo para o estudo, tendo no final do ano letivo os exames nacionais.

 Foste tu que fizeste a capa d´O Bater do Coração?

Não, a capa foi feita pelo Departamento Gráfico da Chiado Editora. Quem trabalhou na d´O Bater do Coração foi o Vasco Lopes pelo que todo o mérito do trabalho vai para ele. Claro que as ideias para a capa vieram de mim mas quem a fez foi o Vasco! (Obrigado Vasco! Ótimo trabalho!!!)

N´O Bater do Coração a Laura veio mesmo da tua imaginação?

É engraçado que muitos leitores pensam que me “inspirei” em alguém para criar a personagem, mas não! A personagem veio mesmo da minha cabeça. Existem alguns momentos que sim, lembrando-me de certas situações vividas com amigos meus, as utilizei para criar momentos ainda mais reais, mas a cabeça, tronco e membros da Laura bem como a sua personalidade vieram da minha cabeça fantástica.

 

Onde posso comprar o teu livro?

Ora aí está uma pergunta que ADORO! 😀 O livro está disponível em qualquer livraria, mas também nas lojas online da FnacWookBertrand e site da Chiado Editora.

A Chiado Editora é a editora que mais livros de autores portugueses publica no nosso país pelo que é normal não estarem todos presentes nas superfícies comerciais logo no início. Se não encontrares, podes sempre encomendar ao balcão que, por parte da editora, terão rapidez assegurada na entrega.

No que toca a livrarias regionais, cá em Leiria, o livro também está presente na livraria Boa Leitura, na Livraria Arquivo e na Americana.

E quanto ao Brasil? O livro já foi enviado para cadastro nos sites da livraria Saraiva e Cultura, mas tendo em conta os diversos livros que são sempre lançados é um processo demorado pelo que, a única maneira, de momento, de adquirirem um exemplar da obra,  é enviarem um e-mail para a Sarah, que é do Departamento Comercial da Chiado Editora, e ela dará seguimento ao pedido de expedição! Como recebo perguntas de como o fazer, elaborei um “modelo de e-mail” que podem então enviar para a Sarah! Podes saber tudo mais detalhadamente aqui!

Posso agora confirmar que o livro já está disponível no Brasil pela Livraria Cultura e na Livraria da Travessa .

Quando compro O Bater do Coração ele vem autografado?

Como são ainda alguns os leitores que me perguntam se quando compram O Bater do Coração vem autografado, respondo agora: Não! Quando compram, seja pelas livrarias ou as suas lojas online, os livros não estão autografados.

Se é possível terem um livro autografado?
Sim!

Compram o livro por mim e, antes do livro seguir viagem até às vossas mãos, dou o autógrafo!
Ele é enviado para vocês via correio-verde (o que é super rápido). E mais!: Não pagam os portes de envio.

Para mais informações/realizar a encomenda @ : diogoafsimoes.leitores@outlook.pt

Quando saí o teu próximo livro?

Mas eu ainda agora publiquei um livro e já me querem a publicar outro? Isto não é assim tão fácil! 

Fico contente com a pergunta e trabalho para que o Uivares chegue o mais rápido possível a vocês. Mas obviamente que quando digo rápido não é amanhã. Eu acabei-o agora, e enviei para os meus leitores-beta. Vou ainda rever e depois ver o que dizem os meus “betas”. Depois ainda leio novamente bem como eles e alguns dos meus amigos mais próximos. É um processo demorado. Pode ir de dois meses a quatro meses. Mantenho-vos sempre informados de tudo 🙂 não se preocupem!

Podem sempre ler um excerto do 1º capítulo do Uivares  e ainda podes ler um excerto do Esquecido.

Perguntas feitas em Ask the Author, no site Goodreads. Também podes lá fazer a tua!

De onde tiraste ideias para o teu livro mais recente?

É uma pergunta bastante boa porque na verdade, para a base da história, tinha em ideia uma série que fiz em 2010-2011 e que foi muito bem recebida e, como tal, queria explorar melhor a ideia. Claro que a história não é igual, toda ela é diferente bem como o espaço em que acontece. Originalmente a história era para ser passada no campo, mas depois da minha visita a França em 2012, ficando apaixonado por aquele cenário em que via as minhas personagens a viverem lá, ficou assim decidido. A minha viagem de cruzeiro também contribuiu para as sensações a serem dadas aos leitores enquanto estivessem a ler a história. De onde tiras inspiração para escrever? É uma pergunta difícil, mas penso que seja pelas pequenas coisas do dia a dia: falar com os amigos, ler, ver séries ou filmes, ou até mesmo ler jornais. Há sempre uma frase que me fica na cabeça e se espalha por todo o meu corpo, fazendo com que eu a queira desenvolver. Em que estás a trabalhar agora? Comecei o ano passado a escrever Uivares. Foi sempre um projeto que quis fazer mas que apenas o ano passado consegui estar preparado para o pôr em prática. Eu tenho apenas 19 anos e tenho muito para aprender, e com os meus trabalhos passados consegui aprender muita coisa que em Uivares já pus em prática e quem já leu parte da minha história de literatura fantástica com os meus amados lobos, adorou. Estou ansioso que possam pôr os vossos olhos na história.Qual o teu conselho para quem quer ser escritor?

Eu acho que o melhor conselho que possa dar é escrever sempre qualquer coisa todos os dias. Não tem que ser algo muito grande. Uma frase todos os dias, e, quem sabe, essa frase não se transforme em algo mais… E quando fores escrever, escreve por puro prazer. Não por obrigação. Não procures escrever tudo perfeito à primeira vez. Terás muito tempo para reveres o teu trabalho, até porque assim, estarás a ser o mais fiel possível àquilo que estás a sentir no momento.

Esperavas tanto mediatismo por causa do livro? Quais as reacções mais “marcantes”? E que dizes a pessoas como nós que queremos seguir nas tuas pegadas?

 Eu acho que nunca nenhum escritor pensa nisso até acontecer e depois só nos resta mesmo acreditar que as opiniões são boas e diversificadas e que os leitores ficam ansiosamente à espera dos próximos. Com isso, as reações que mais me marcam sem dúvida que é quando me dizem que choraram com a parte inicial do livro, ou que parece que foram a Paris ao lerem a aventura da vida da Laura. É mesmo muito bom!O melhor conselho que possa dar é acreditar em ti próprio. Errar é normal e com isso aprendemos. Tenta sempre escrever um bocadinho todos os dias e no final do mês, ou do ano, vais ver que na volta até já escreveste uma história. Uma história que queres contar…