Quando entrei na sala de cinema para ir ver este filme com o carimbo da Disney, estava reticente. Confesso que pensei que seria um autêntico desastre e que seria candidato àqueles filmes que o estúdio lança de tempos a tempos, e são esquecidos.
Mas enganei-me. E bem!
Tudo o que sabia do filme foi baseado nos trailers que fora vendo no cinema nos últimos meses. Fora isso, e os belos posters, de mais nada sabia. Nem a sinopse do filme, já que os trailers fizeram um belo trabalho em esconder a história. Com isto, sentei-me no cinema com a ideia de que iria cair no cansaço do dia frenético. Todavia, estava bastante longe da verdade…
Não só este filme tem um elenco brilhante e talentoso, em especial a jovem protagonista (Mackenzie Foy). Quem também brilha a seu lado é a Keira Knightley, num registo de que não tenho memória de ver. A história é natalícia, claro está, sendo que rapidamente depois somos transportados para um mundo único, mágico em efeitos especiais e, sobretudo, visuais. Tenho de dar os parabéns aos produtores do filme em criar algo tão bonito de se ver no grande ecrã.
O filme em si também é rápido. Em nenhum momento senti aborrecimento ou até mesmo que o filme tinha mais questões do que respostas. Muito pelo contrário. As respostas a todas as perguntas são fantásticas e ficamos a perceber que este é mais um dos filmes da Disney que dão aos vilões dimensões muito pouco exploradas ao longo dos anos…
Em suma, foi com muito deleito que me deixei surpreender. A história é bonita, familiar. Requintada. Retrata a perda em todas as suas formas e é por isto mesmo que dou os parabéns agora aos argumentistas por, de uma forma tão diferente, conseguirem trazer à baila temas tão sensíveis como a morte, e os seus impactos nas diversas personagens.
One thought on “Crítica “O Quebra-Nozes e os 4 Reinos””