Olá a todos! Não poderia começar esta publicação sem vos saudar já que esta não é só mais uma entrada no Caderno. Para além de ser a primeira, estas entradas não se ficam por aqui. Como nos vamos aproximando do final do ano, tenho um anúncio que quero fazer. Algo que me está a deixar bastante empolgado. E o que é?
Uma vez que cada autor tem as suas dicas e sugestões, no início de 2019 vou começar a promover no blog dicas do que outros autores têm sobre estas temáticas. Calma que não vou copiar os textos deles para aqui. Nada disso! Este Apêndice do Diogo para além de ganhar publicações mensais sobre os acrescentos que vai recebendo, ficará disponível na página que dediquei para este projeto. Uma página conjunta em que poderão igualmente ver as próximas entradas d´O Caderno do Diogo. Mas como vai isto funcionar? É fácil: vou começar a andar atento e a ler tudo o que os nossos autores têm para oferecer no que toca a dicas e ajudas, e publicar aqui no blog os títulos das publicações, assim como a ligação direta. O que acham? Aproveito para dizer que se quiserem deixar nos comentários as ligações para certas publicações dos vossos blogs, deixem! A ideia será eu depois categorizar de acordo com o tema, por exemplo: Escrita, Criação, Personagens, Narrativa, etc. Quanto ao Caderno do Diogo podem ainda antever todas as futuras entradas:
O Caderno e Apêndice do Diogo
Agora que já vos expliquei tudo, e dei conta do que irá acontecer no próximo ano, vamos lá discutir a questão do manuscrito e de um livro. É verdade que não há muito que discutir sobre o tema. Mas visto que em muitas publicações faço distinção ao usar as diferentes palavras, achei que estava na altura de vos revelar o significado que as palavras têm para mim.
Para mim, manuscrito diz respeito à história no seu estado mais bruto. Quer por não estar ainda revista, quer por estar incompleta, ou mesmo porque não está no seu estado final. Quer por alterações profundas que queremos fazer, por mais que a história esteja finalizada, quer porque estamos a dar um tempo para a obra respirar. Já o “conceito” de livro aplico, não só ao acto de o texto estar já completamente terminado (um manuscrito final) e em formato físico, mas também à obra que à semelhança de um manuscrito final, o próprio autor dê o seu aval a que seja a última versão!
Um exemplo disto é o Esquecido. Quando o terminei estava no seu manuscrito final. Mas como sabia e sentia que faltava algo, mais alma ao livro, deixei-o respirar por uns longos meses. Foi bom não só para o meu amadurecimento, como do próprio crescimento em relação à história que criara. Ou seja, sabia que o que tinha era uma versão final do manuscrito porque tinha terminado a sua revisão, mas compreendia que não era a versão final. Que aquele “Manuscrito – Final” iria ganhar a versão definitiva do mesmo e se iria transformar na história que depois chegou até ao livro.
Em suma, para mim, o manuscrito é quando sabemos que ele será alterado ainda em qualquer coisa. Nem que seja numa vírgula no Epílogo. Já o livro, para mim, representa o culminar de um trabalho de meses em que sei que não irei mais tocar num ponto que seja. Claro que isto acaba por ser uma forma de eu me organizar e comprometer, o que me leva a outro ponto e que gostava de ouvir as vossas respostas: que método utilizam no momento de categorizarem o vosso trabalho? De o organizarem?
2 thoughts on “Preparar 2019: O Caderno do Diogo: O Manuscrito vs. O Livro – Quais as diferenças?”