Quando há uns dois anos foi anunciada a continuação para uma das animações de maior sucesso, que o coração dos jovens da geração de 90/2000 se comoveu. Quer fosse pela nostalgia, quer pela vontade de ir ver, a animação era notória nas redes sociais e nas conversas de grupo. Afinal de contas, quem é que se esqueceu do primeiro Incríveis e da sua comédia? Ou até mesmo da mítica Edna?
Com isto, mal o filme abriu as salas de cinema, eu e o Ricardo lá fomos. De espírito em riste, já que estávamos prestes a reviver dos clássicos da nossa infância, ficámos absortos pela adrenalina, a introdução e aquela música tão característica que faz quase lembrar o jazz. Com um começo que logo continuou o final do primeiro filme, vemos as personagens desenrolarem-se à nossa frente e, com isto, crescerem a níveis possíveis pelas situações que enfrentam. E sim, por mais que o filme seja uma animação, da mesma forma que o realizador afirmou, também o faço: não é um filme somente para crianças. Aliás, na sala estavam mais adultos que malta nova.
Posta esta observação de parte, a história está bem montada assim como a interação entre todas as personagens. Não nego que gostaria de ter visto mais da Edna e a sua interação com o famoso Jack-Jack. Porque claro, não é só a história e cenas de ação que roubam a cena mas o fantástico bebé também. É certo que as cenas cortadas estão disponíveis na internet, mas acredito que dariam ainda mais magia ao filme pela qual esperávamos há anos.
As reviravoltas são igualmente surpreendentes, com os momentos familiares a moldarem toda a narrativa. Por isso, se procuram uma animação para ver, não procurem mais: Os Incríveis 2 chegaram, e foi um retorno fantástico. Espero é que, muito sinceramente, façam um terceiro filme. Não por querer mais das personagens, mas por a história ter, sem dúvida, AQUELA ponta solta.