Estive muito tempo a pensar nesta publicação. Era não só importante pelo conteúdo, como acredito como o filme se tenha refletido no meu crescimento de uma forma que outros talvez não o fizeram. Mas qual será?

Atendendo a tudo o que vos falo aqui no blog, nomeadamente no que toca ao universo do Harry Potter e da Disney, muitos podem pensar que a escolha recaí aí. E por muito que seja verdade a existência desses filmes na minha vida, o Harry Potter era dos filmes que só via no cinema e só quando passava na televisão. Na altura quer um VHS como DVD (que começava a aparecer no mercado), eram caríssimos, pelo que como eu era também o único que gostava, lá tinha de esperar. Porém, os filmes da Disney, do Zorro, do Marco ou da Heidi nunca faltaram. O mesmo com os da Guerra das Estrelas, muito por conta da paixão do meu pai a esta saga. Já viram que a escolha era vasta, mas era só um único filme que me ocupava na época da infância. E esse era o filme da Múmia 2!

Faço parte da geração que via o Brendan Fraser aventurar-se pelo Egito com os seus amigos ou família (abomino a nova versão). O amor pela aventura, ficção e efeitos especiais era já grande na altura, pelo que ter um filme recheado de todos estes elementos ao qual se juntava a mitologia, era bombástico. Não me surpreende assim a forma como comecei a apreciar a mitologia, assim como o desejo de algum dia vir a ver as Pirâmides do Egito com os meus próprios olhos.

Nos livros isto também me foi moldando. Ainda me lembro de uma série que escrevi que aplicava a mitologia da Atlântica ligada ao Triângulo das Bermudas, assim como de uma série de Viagens do Tempo que escrevi há uns bons dez anos (feitos este ano). A “cena” é que criar histórias como mitologia é muitíssimo trabalhoso. Não é só fazemos jus à nossa imaginação, como aos leitores e procurar dar algo completamente único. A prova disto é que tenho o Uivares na gaveta. Um manuscrito baseado na mitologia ligada aos lobisomens e ao mundo fantástico, e que nasceu muito deste meu deslumbramento. O de pegar em elementos verídicos, e moldar até à nossa história. Chegar àquele ponto que parece tudo verídico. Tal como nos filmes da Múmia.

One thought on “O filme favorito da infância

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