Quando este filme saiu em 2016, a minha curiosidade em o ver era nula. Para mim, atendendo ao pouco que tinha visto do filme, este retratava o surf. Não me perguntem o porquê, mas era a ideia que tinha. Obviamente que estava enganado, e muito! TIPO MUITO!
Este erro grotesco reside no facto de o filme abordar o elemento água, e a vida, e a luta pela Vaiana (o original era Moana, mas foi alterado por ser um nome de uma atriz pornográfica) em salvar a sua ilha, a sua população.
Os elementos visuais são lindos, assim como as canções, a mitologia, e a jornada das personagens. É, sem dúvida, um dos melhores filmes da Pixar e só posso estar grato por a Netflix o ter adicionado em dezembro passado. Porém, tenho de me focar nas mensagens que passa. Não só pela luta pela identidade da personagem, em se definir e de o fazer, enquanto tem como afronta os medos do pai, assim como do assumir da sua natureza. De quem ela é, dos seus sonhos e de fazer por eles.
Não devem esperar neste filme uma filosofia de vilão clássico. É muito mais completo que isso, já que se aborda as trajetórias das nossas vidas, e de como isso nos transforma. Uma transformação que aos outros pode parecer diabólica mas que, na verdade, é só mais um traço de personalidade nossa. E como tudo na vida, há mais que uma versão na mesma história. Um lado. E esse lado nem sempre nos define, e nem sempre é algo negativo.
O final do filme foi inesperado. Mas mesmo sendo-o, não poderia ter feito mais sentido, recheado de misticismo e daquilo que é viver e de quem nos podemos transformar quer seja na, como durante, a nossa jornada.
Sei que deixo sempre mais coisas por explicar do que outra coisa. Afinal de contas, quero provocar-vos curiosidade em ver o filme, e espero que com esta publicação, consiga. Vale mesmo a pena!
Vi-o no Natal e também gostei muito…
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É sempre bom para pensarmos no que é viver!
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