Dia 14 foi não só o dia marcado por São Valentim para as manifestações de amor, como para a estreia da sequela de Feliz Dia Para Morrer. Quando vi o primeiro filme no cinema, uma parte de mim estava parva com a história, enquanto que a outra se contorcia a rir na sala de cinema, procurando perceber o que raio se estava a passar. E, mais importante, quem andava a matar vezes e vezes sem conta a protagonista. Com a sequela, o espanto chegou, já que se o mistério do primeiro foi resolvido, como podem fazer uma sequela e confirmar já o terceiro filme?
A verdade é que o filme é inesperado. Segue uma linha bastante plausível para aquilo que sabemos hoje e até para o que se tem visto na sétima arte. Esperava terror, suspense. Muito mais. Mas a história é tão, mas tão divertida, que rapidamente me esqueci disso. As atuações são apaixonantes, e as diversas mortes tão originais, que sou capaz de ver o filme vezes e vezes sem conta. Confesso que estou apaixonado pela atriz principal e gostaria de a ver em filmes mais sonantes nos próximos tempos. Acredito que a sua atuação e estilo consegue ir de encontro aos tipos de filmes protagonizados pela Blake Lively.

O enredo, bem desenvolvido, consegue entreter-nos pelos 100 minutos de duração, sendo que o que mais me surpreendeu para um filme do género, foi o facto de que quando pensava que estava para acabar, uma nova reviravolta se dava.
Se me perguntarem como se compara com o primeiro filme, a resposta é simples: não se compara. O filme consegue rapidamente erguer-se sozinho e ser quase como um 1,5 do que uma sequela. Tal deve-se ao facto da maneira profunda que todas as personagens são abordadas, em que no final uma grande escolha moral se prende na protagonista. Uma relacionada com a morte da sua mãe.
A banda sonora acompanhou de igual forma estes momentos, sendo composta por temas bastante bonitos para o género, em que o espectador é quase sempre atirado para as faixas já repetidas de outros filmes de terror. Mas lá está, este não é um filme de terror. E se o primeiro consegue tocar no género, este não lá chega, mas não é por isso que não deixa de ser uma boa sessão. Acaba por ser, sem dúvida, até melhor…