O título da publicação faz alusão ao filme Aladdin, que agora ganhou a sua versão live-action. Porém, se o nome Aladdin é o destaque, bem poderia dizer que o correto seria algo como “Jasmine”. É certo que nunca vi a versão clássica deste filme – eu sei, eu sei: vergonha – porém, a mensagem passada neste filme é tão forte, que tanto Aladdin como Jasmine assumem papéis de relevo fundamental, sendo que nunca senti qualquer “abuso de poder” no que toca ao protagonismo do argumento.

O filme está maravilhosamente bem desenhado, assim como realizado. Os efeitos visuais e movimentos de câmara dão ao espetador uma imersão completamente diferente do habitual. A alimentar isto, estão os números musicais. A inspiração da cultura indiana é notória, e ver, ouvir e sentir músicas cuja melodia já conhecia, fiquei estarrecido.

A representatividade existente no elenco é palpável, em que os atores que interpretam Aladdin (Mena Massoud) e Jasmine (Naomi Scott) foram fabulosos. Porém, já o mesmo não consigo dizer do ator que interpretou um dos vilões mais conhecidos do mundo animado: Jafar. Apesar de nunca ter visto o filme sempre vi a sua icónica imagem, e mesmo tendo sido mantida nesta versão, o ator não parecia representar algo “verdadeiramente malvado”, parecendo mais uma criança mimada que outra coisa.

Falando das músicas, estas foram fabulosas, em especial a Speechless, uma nova música feita para Jasmine. É esta música que confirma o grande poder feminino no filme, um que chama a atenção para o abuso de poder, desigualdades e também a incapacidade que muitas pessoas têm em se afirmar perante ambientes tão “claustrofóbicos”.

Antes de terminar, tinha de falar do Will Smith. Nunca fui apreciador do ator, e ao vê-lo como Génio fiquei rendido. O humor, carisma, voz e personalidade adicionaram sem dúvida algo ao filme. Ajudou a transmitir as mensagens de ganância e de crescimento do Aladdin, este tendo como único amigo o seu macaco, Abu.

A Disney fez um excelente trabalho neste filme familiar tão poderoso em temas controversos e necessários aos dias de hoje, e mal posso esperar por o voltar a rever.

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