Foi nos últimos anos que o género de terror começou a crescer em mim e a despertar a vontade em apreciar um filme desta categoria no grande ecrã. Com a estreia de It – A Coisa (2017) tal não foi exceção. Estava curioso para o que a mente do brilhante Stephen King teria conquistado naquela que é das obras de maior relevo do autor. O filme foi visto, e a vontade em ver o seguinte era muita, levando a esta espera de dois anos. Mas será que valeu a pena?

A realização é soberba. O trabalho de Andy Muschietti foi surreal na forma como conjurou o terror, suspense, às transições entre o elenco mais novo, e as suas personagens, mais de duas décadas depois. Aquando da revelação dos integrantes do Capítulo 2, parte de mim acreditou que James McAvoy (Bill)seria quem teria maior destaque. Estava enganado. O argumento não só lhe dá um papel diferenciador de outros filmes, como dá voz e história de fundo a personagens que tão bem ficamos a conhecer no primeiro filme. Na verdade, a forma como o argumento e realização dão ao telespetador a sensação de fazer parte das vidas adultas das personagens, é abismal. As personalidades das crianças do primeiro filme parecem assentar na perfeição num elenco adulto constituído por nomes como Jessica Chastain (Beverly), Bill Hader (Richie), Isaiah Mustafa (Mike), Jay Ryan (Bem), James Ransone (Eddie) e Andy Bean (Stanley). Todavia, falar de elenco e interpretação não seria o mesmo ao omitir o nome de Bill Skarsgård e o seu trabalho notário com o palhaço que alimenta o terror: Pennywise.

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