Quando o filme Joker saiu, o meu interesse na obra cinematográfica estava para lá de recomendável. Não só a personagem não me dizia nada, como o universo de personagens DC me interessa como outrora. Porém, ao ir a Leiria e ter a oportunidade de ir ver um filme em família, a escolha para a altura foi óbvia!
Estando com dores de cabeça ao entrar na sala, as mesmas desapareceram ao ver a brilhante atuação de Joaquin Phoenix. Não só o mesmo captou todos os traços das doenças psicológicas de que sofre a personagem, como as transformou em identificação palpável em cada cena. Foi por meio deste argumento e realização que sentir a revolta, raiva, vergonha ou embaraço que a personagem transmitia passou para mim, aliando a uma banda sonora intensa em emoções fortes.
As referências ao mundo de Batman são notórias e palpáveis por todo o filme, sendo intensificadas pelo segundo e terceiro ato. Mas desenganem-se quem pensa que Joker terá algum ligação com os futuros filmes de Batman. Morcegos à parte, os temas da maternidade, abuso sexual, depressão e bullying são os pilares, alicerces e motores do filme, desconstruíndo um dos vilões mais icónicos. O filme entregue é assim completo em substância e diferenciamento com o panorama do atual cinema, sendo sem dúvida um marco na forma de construir e contar histórias.
Sabem bem que não gosto de vos dar spoilers referentes ao argumento do filme, pelo que corram para as salas de cinema. Garanto que ficarão de cabeça em água após o ver.
Também gostei imenso do Joker, Diogo. Joaquin Phoenix mostrou-se realmente primoroso — de facto, um grande artista.
Abraços tropicais para si,
P.
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Muito obrigado!!
Foi sem dúvida uma atuação inesquecível!
Abraço de um país em inverno
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