Ideias para uma publicação deste género surgiram quando renovava o blogue, anos atrás. Como tinha tempo para tudo e mais alguma coisa, a ideia apesar de ser engraçada, acabava por não ser uma representação do que era “um dia meu”, já que a forma como aproveitava e via o tempo era completamente distinta daquela que agora tenho. Uma visão marcada pela vida laborar e que me leva a olhar para as folgas como ouro sobre azul.
Foi assim, sem surpresa, que ao estar a desfrutar do meu dia de folga na passada terça-feira, dei conta como as fotografias que tirava seriam uma boa forma de voltar a esta publicação e de celebrar o findar da minha revisão no meu próximo livro. Como este processo ainda decorre – já que tenho de passar tudo para o computador -, fez-me sentido partilhar convosco este dia.
Retiro espiritual

Obviamente que ir ao ginásio não é a mesma coisa de que estar num campo verdejante ou, para muitos, estar numa praia. A verdade é que o facto de levantar-me com um propósito que envolve a minha saúde é sempre digno de celebrar. Foi assim que começou a minha terça-feira. Uma que me viu ser de novo assíduo com as minhas idas ao ginásio.
Ser possuído pela preguiça

Amo ir ao ginásio. Na verdade, sempre que saio de lá sinto que fiz muito no dia. Não sei que efeito é este, mas o certo é que ao chegar a casa, qualquer pico que tivera, esmorece. A resposta é muito simples: tenho um cão-demónio que, por si só, me consome outra energia.
O terminar da revisão de autor

A fotografia ajudou-me a constatar o quão pequena é a minha mão. Paranoia à parte, foi neste meu dia de folga que liguei o turbo e dediquei-me a ler as páginas finais do Dislike. Podem não estar recordados, mas esta foi a segunda vez que imprimi um manuscrito para revisão. A primeira foi em 2014, com “O bater do coração”.
Diversos autores chegaram-se à minha caixa de mensagens das redes sociais e questionaram este meu método, especialmente num mundo onde a tecnologia nos invade. Todavia, não poderia ignorar o compromisso que tenho para com os meus leitores e editora, assim como ao poder que uma folha de papel e caneta nos dão. É certo que, se tivesse feito esta revisão no computador, a conversa que agora teríamos era completamente diferente. Mas, sabem uma coisa? Gostei muito de sentir o meu manuscrito. De o saborear. De pegar nele. Olhar para o trabalho que tive e constatar aquilo que ainda queria fazer com ele. É ter peso aos nossos sonhos e ambições e só me resta sugerir que, se forem autores, experimentem fazer o mesmo.
O certo é que este regresso a um método de trabalho deu-me um gosto tremendo e que, inevitavelmente, não poderia deixar de partilhar convosco. Sem surpresas, o dia acabou novamente com o Pegasus a implorar por atenção enquanto via no Disney+ a série da National Geographic: A Magia do Disney´s Animal Kingdom.
Como costumam aproveitar as vossas folgas e/ou tempo livre?