Escrever a nossa história pode ser solitário. Requer muito tempo, talvez até anos. O mesmo para a pesquisa que fazemos. Neste trabalho surgem muitos sentimentos. Quer sejam de alegria, quer de frustração, a tristeza acaba por aparecer. Por tocar, de alguma forma, cada uma destas dimensões.
Mas será que usamos corretamente a tristeza? Que conseguimos canalizar para a escrita?
Existem muitas formas de o fazermos. Quer seja na escrita de momentos tristes ou até usarmos a tristeza para vasculhar por novas formas de pensar e escrever, a tristeza é fundamental. É uma emoção tão poderosa e com a capacidade de nos fazer olhar para uma situação por um prisma diferente, que não deve ser ignorada. Afinal de contas, se não tivéssemos a tristeza, a alegria não existiria.
O mesmo é igualmente válido para a tristeza que advém da vida corrente. Quantas são as vezes que um percalço na nossa vida diária nos leva a uma lágrima, ou a um peso no peito capaz de nos esmagar? O segredo é fazer desta tristeza amiga e ao invés de a deixarmos consumir-nos, aproveitarmos para enaltecer um momento na nossa história ou até no capítulo seguinte.
As emoções são fundamentais na escrita. Sabem disso. Se o leitor também as sente, o autor também. O mesmo com a saudade, algo tão tipicamente “português”, mas que advém desta mistura de emoções e que podem ser usadas para elevar a vossa história. O vosso drama, romance, ou até característica da personagem. O importante é o foco. O sabermos como usar e de que forma isso se adequa ao que estamos a escrever. Após isto é escrever sem parar! Iremos chegar ao ponto de ter de reler e averiguar se as palavras escolhidas e seu peso, nos ajudaram quer de forma terapêutica, como escrita.
Costumam usar as vossas emoções na escrita?
Adorei ler o texto!
Beijinhos,
O meu reino da noite
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Muito obrigado pelo comentário 😀
Beijinhos!
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